Postado em quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Estudo aponta demanda habitacional de 8.492 unidades em Alfenas

Um levantamento, encomendado pela prefeitura, revela que a necessidade habitacional em Alfenas é de 8.492 unidades.


Alessandro Emergente

Um levantamento, encomendado pela prefeitura, revela que a necessidade habitacional em Alfenas é de 8.492 unidades. Os números englobam o déficit habitacional (3.382) e as moradias em condições inadequadas (5.110) e integram um documento que detalha a situação habitacional em Alfenas.

O estudo foi feito pela Feta (Fundação de Ensino e Tecnologia de Alfenas) que, a partir desses números, elaborou o PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social) que propõe um cronograma de investimento com a erradicação do problema em 20 anos. O Plano propõe atingir uma meta de 20% do total nos próximos quatro anos.

O investimento calculado para solucionar toda a demanda habitacional é de R$ 132.037.000,00. Com a elaboração do PLHIS, a prefeitura de Alfenas está apta a pleitear, a partir de janeiro, recursos junto ao Ministério das Cidades para efetivação do plano.

De acordo com o professor de economia da Unifenas (Universidade José do Rosário Vellano), Osmar Chevez, os três pré-requisitos para que o município possa pleitear os recursos junto a União foram cumpridos: 1º) a formação do Conselho de Habitação, 2º) a criação do Fundo de Habitação e 3º) a elaboração do Plano de Habitação.

Chevez, que é diretor executivo do PLHIS, esteve na tarde quarta-feira na prefeitura para apresentar detalhes do projeto. Explicou a programação de monitoramento do PLHIS que, segundo ele, “não é engessado” e, por isso, serão elaborados relatórios anuais e um quadrienal para avaliações e possíveis ajustes.

O PLHIS classifica a demanda habitacional em quatro categorias o que gerou a elaboração de quatro frentes de ação. As categorias são 1º) famílias sem casa (déficit habitacional), 2º) casas em áreas de risco, 3º) casas em condições precárias que necessitam de reforma e 4º) famílias com casas mas sem regularização fundiária.

A partir dessas necessidades específicas, os organizadores do PLHIS definiram valores por unidade para cada situação: R$ 29,4 mil para construção de casas, R$ 11 mil para reforma e R$ 3,2 mil para regularização fundiária.

O prefeito Luiz Antônio da Silva (Luizinho/PT) disse, durante a apresentação do PLHIS, que o investimento em moradia tem reflexo direto em outros setores da administração como a de saúde pública. Isto porque uma moradia digna oferece qualidade de vida e afasta problemas que podem afetar a saúde dos moradores ao referir-se a problemas de acessibilidade, por exemplo, em residências não adequadas as pessoas com necessidades especiais. “Casa é direito e é investimento em qualidade de vida”, declarou.



DEIXE SEU COMENTÁRIO

Caracteres Restantes 500

Termos e Condições para postagens de Comentários


COMENTÁRIOS

    Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos autores.

     
     
     
     

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos ainda que atualizamos nossa

Estou de acordo